terça-feira, 29 de novembro de 2011

Formação do Leitor: Estratégias de Leitura

PROFESSOR: Antônio C. Araújo   ALUNA: Eliane M. da S. O.
RESENHA A LEITURA NA SALA DE AULA DA LÍNGUA PORTUGUESA

Como relata o texto, a leitura na sala de aula na realidade, não foge do cotidiano que vivenciamos, de fato os alunos ainda apresentam dificuldades em relação à interpretação e compreensão de textos.
Portanto, esse problema existe pelo fato que o ensino da leitura continua calcada no processo artificialismo, na discriminação, na opressão e no estilhacamento. De acordo com Geraldi artificialismo consiste numa leitura conduzida através do domínio artificial da linguagem de forma descontextualizada e normativizada. Na escola segue uma estratégia bastante tradicional, não se ler os textos como deve ser lido e compreendido. Há vários desafios que apontam irregularidade de análise e interpretação do texto. Nesse espaço os alunos não conseguiriam, exercer o papel de leitores – consumidores que pudessem absorver tudo que for exposto no momento de leitura. Levando em conta que são incapazes de produzir algo, assumindo uma postura de argumentos passivos, “informados”, analisados sem papel histórico e sem nenhuma criatividade. Fazendo dessa forma uma função não produtiva e respondendo apenas aquilo que lhe é cobrado.
Por outro lado, a tarefa de pensar, produzir e de criar será para alguns alunos privilegiados. Na verdade, essas ações produzem “ideologia do consumo – receptáculo”, o que Certeau idealiza, ele afirma ser o “efeito” de uma ideologia de classe e de uma cegueira típica, a lenda necessária ao sistema que distingue e privilegia autores, pedagogos e revolucionários.
Entretanto, a “ideologia do consumo-receptáculo” transforma os alunos em meros consumidores que elevam os estudantes a aceitação e da reprodução e Cerqueira na verdade distingue exercícios e atividades fazendo uma relação e a distinção feita por Geraldi entre produção e redação. Na realidade é possível direcionar que a produção e a atividade, pressupõem uma verdadeira reflexão. A redação é um vínculo assim como o exercício, favorece ao aluno a aceitação de modelos pré-estabelecidos pelo livro didático. Inibindo qualquer ato de criatividade. Dando em conta que os exercícios de leitura estão sendo reduzidos, pois seu objetivo é alcançar um imediato resultado satisfatório, não havendo, necessariamente um comprometimento com a formação do espaço em sala de aula. Nesse sentido, as questões formuladas favorecem respostas dentro de um modelo estabelecido, os sentidos são previamente definidos e a compreensão do texto, fica reduzida a sua materialidade lingüística, facilitando qualquer possibilidade de criatividade e posicionamento ativo dos alunos diante a situação colocada. As atividade são argumentações que possibilitam a saída linear da estrutura – lingüística, permitindo aos alunos a oportunidade de assumirem posição diferenciada diante do mundo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por sua vez, a leitura é um instrumento importante para o desempenho lingüístico aplicada no processo de leitura em sala de aula. Chega a conclusão que os textos são argumentos de estudos, que na verdade proporciona questionamento de melhor mediador positivo na questão da leitura e produção.
É possível avançar o ensino de leitura valorizando as opiniões e críticas dos alunos, colocando esse estudo de texto, como fator de atividade, que favoreça aos alunos uma autonomia ativa durante o processo de leitura.
 

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